Los Angeles - Parte 2


Pela recepção ela presumia. O capitão não estava de bom humor. Ia argumentar que não tinha chegado tão atrasada assim , mas so conseguiu deixar o corpo soltar-se sobre o sofa. Olhou o homem de jaqueta ao seu lado rapidamente e a informação a desconcertou. Ela olhou de um para outro como se não tivesse entendido direito.
- Parceiro? Mas capitão...
 e o olhar dele deixava claro que não queria contestação. Ela passava a mão no cabelo visivelmente desagradada da noticia. Olhava mais uma vez para o sujeito de jaqueta, sabia que iam acabar arrumando um parceiro para ela, mas não imaginava que fosse tão rapido. Avaliou o tipo e não se agradou de primeira. Ele a olhava como se ela fosse uma aberração, talvez o fato de ser mulher ou talvez ele se julgasse bom demais para ela. A atenção foi levada para o capitão que despejava um monte de informações. Tentou se concetrar nela e o corpo foi um pouco mais para frente em direção a mesa e os papeis. Pegou o dossie e logo os olhos correram por ele enquanto ele seu possivel parceiro se levantava, dando o veredito..suicidio...tudo indicava que sim.
- e o que leva uma garota rica e bem nascida a ser prostituta
 ela falava mais para si do que para eles enquanto lia os papeis. Desviava os olhos para O' brien que esticava a mão para ela, o encarou e voltou a baixar os olhos para os papeis deixando a mão dele no ar.
Não.. Norman não estava de bom humor. Não quando a filha de um maldito Juiz da corregedoria resolvia morrer dando por ai. Respirava fundo passando as mãos pelos cabelos quando O'Brien se levantava. Por fim escutava a pergunta pertinente de Gill, alguem tinha que salvar a investigação, e tinha certeza de que seria ela. Quando o irlandês fora designado, enviado por Stanley do departamento de NY, ele também encaminhava a sua melhor, trazendo Gill das ferias forçadas. Por fim, virava-se para ela.
- Este é o ponto que queremos investigar, e tenho um palpite que nos levará a Juan Albornoz.. a pericia está fazendo alguns exames para saber se havia drogas na corrente sanguinea.. mas na agenda de telefones da garota, o nome de Juan estava la.. pode ser apenas um contato.. ou não... talvez ela trabalhasse para ele.,. e é ai que vcs vão se meter e descobrir...
O brien ja estava pronto de que ia dar umas voltas de moto, comprar uma boa guiness num pub qualquer e passar o natal bebado colocando moedas na calcinha de uma stripper qualquer da vida quando a garota acabava com a sua felicidade. Era por isso que nao queria parceiros mulheres.. falavam demais,.. bocudas.. estreitou os olhos por tras das lentes espelhadas na direção da mulher
-  Talvez ela goste da coisa.. tem mulheres que gostam..
deixava a pontinha de provocação para a gostosona que deixava sua mão no ar.. ouvia o mandado de sentar-se e a contra gosto o fazia.. o nome de Albornoz chamava a atenção.. e ele resolvia levar a coisa mais a serio
-  Então acredita que pode ter se tratado de queima de arquivo?

enfiava um outro chiclete de nicotina na boca..
Norman meneava a cabeça
- Pode ser qualquer coisa.. ha nomes importantes na lista.. incluindo Peter Burke.. o escritor.. e Isadore Sharp, a dona do Four Season.. - Avisava.. - Estão ligados a partir de agora.. E mais uma coisa..
 Dyllan batia a mao no braço da poltrona.. odiava "e mais uma coisa" sempre vem merda depois de "e mais uma coisa".. Norman olhava os dois
- Eu quero o O'Brien sob sua custodia Thompson.. ele vai estar com você, isso inclui que irá hospeda-lo.. ou coloca-lo na casinha de cachorro nao me importa.. recebemos isso esta manhã.. -  esticava o papel sobre a mesa.. haviam letras recortadas de jornais, escrito: Thompson Morta. Ninguem gosta de delatores.  Ele olhava para ela -  Acreditamos que isso tenha vindo de Michael..
 Sim ele era irritante, o comentario levou os olhos de Gill a ele para voltarem ao capitão em seguida. Ele falava, o nome do traficante venezuelano tambem dispertava a atenção de Gill, ele era um dos casos em que Michell estava envolvido. Afastava o copro mais para o canto, se espremendo entre O'brien e o braço do sofa quando ele se sentava. Os nomes eram citados e a cadernetiva de Gill era puxada e as anotações começavam a ser feitas. Um habito dela, anotar tudo e sair pendurando pelas paredes enquanto a mentre trabalhava. EnTao vinha a bomba
-  O que????
hopedar ele ja era demais, te-lo como parceira ela ja considerava dever para com o pais, um sacrificio justificavel, ms te-lo em sua casa
- Capitão, não creio que seja uma boa ideia, não tenho lugar na minha casa para hospeda-lo adequadamente e talvez ele se sinta mais a vontade em um quarto qualquer de hotel..* ou no raio que o parta ela pensava, então o papel posto a a sua frente, pegava ele e girava em sua direção. Ficou de pe num salto e catou com raiva da mesa
- não sou delatora..
 lia e relia indignada, a alusão ao nome de Michel tirava a fala dela e ela engolia a seco, sentindo o coração disparar.
- Michel?...acha que?....não pode ser capitão... - ela tentava se converncer.
Ah tudo bem, agora a coisa estava ficando interessante e divertida. Talvez conseguisse ver a gostosa tomando banho, ou dormindo de camisolinha.. nada contra.. mas ela tinha cara de que devia ter um monte daquelas gororobas vegetais e naturebas na geladeira.. ia ter que fazer algumas compras.. sorria quando ela dizia nao ter condições de hospeda-lo
- Ah.. eu sou humilde.. me ajeito em qualquer canto..
Abria os braços no encosto do sofa, dono da situação
- Nao nao.. eu realmente prefiro a sua casa.. hoteis são muito impessoais..
Sorria.. via o papel ser jogado e ela se erguer em revolta.. Norman meneava a cabeça
-  Nao vamos arriscar.. Michael conhece sua casa.. e por via das duvidas, vai ser melhor ter alguem para ajudar caso ele apareça com os novos amiguinhos..
Ela retrucava.. norman apertava as temporas
-  Não é um pedido Thompson..
Gostava da agente, a tinha como uma filha de que um pai se orgulha.. Margareth tb a adorava.. Alicia tinha um pouco de ciume. mas era natural..
- O' Brien vai ficar com vc.. ate a investigação acabar.. ou até prendermos Michael..
Dyll sorria..
-  Ah por mim ta tudo otimo.. eu vou sobreviver..
 Erguia-se do sofá.. na real nao entendia pq tinha que ter tanta frescura para pegar o cara.. pq simplesmente nao podiam invadir o escritorio do venezuelano filho da puta.. atirar.. enquanto grita "voce esta preso" e depois soltar um Ups.. disparou? Fim do assunto, do trabalho, mais um bosta morto.. e ele podia ainda curtir o final da temporada dos Bulls.. Olhava para ela
-  Se estamos liberados, vamos? Eu preciso de um banho e comer alguma coisa..
Nâo..aquilo era um pesadelo. Tentava argumentar
- Nãooooo...acredite quando eu falo . Capitão .. -  voltava-se para ele - minha casa não é adequada.
 morava num loft, sem paredes ou qualquer coisa do genero para impor uma privacidade do genero com ele la.  balançava a cabeça e começava a andar de um lado para o outro .
- oras , cale-se
ela explodia quando ele desatava a falar que preferia a casa dela e da impessoalidade dos quartos de hoteis.
- posso me defender sozinha se michel aparecer....
 e cade os seus cigarros, tateava os bolsos para se lembrar que estavam na bolsa. ERa fim de assunto, o Capitão Norman deixava isso claro. Dobrou a ameaça e a guardou no bolso respirando fundo, tentando manter a calma e seu profissionalismo. Pegou a caderna e aguardou, com movimentos bruscos e impacientes, teve vontade de pular no pescoço dele quando ele falou que precisava de um banho e de algo para comer.
- mais alguma coisa capitão?
ela tinha sido vencida e agora tinha que arranjar um jeito de lidar com aquele infeliz.
Ele a via estrebuchar de raiva e prendia o riso. Ele nao queria uma parceira. mas ja que lhe empurraram aquele elefante branco, ele ia fazer da vida dela um inferno. E quem sabe conseguisse deixar ela no salão de beleza, enquanto saisse por ai a serviço em buscar de maiores informações. Fazia uma cara de latin lover quando ela o mandava calar a boca. recostava na porta cruzando os braços enquanto a via tentar argumentar
- Eu nao vejo problema não, Capitão..
voltava a afirmar mesmo deppois que ela o mandava calar a boca.. Despediam-se do capitão que mantinha a palavra e não mais aceitava questionamento
- Amanhã é a ceia de Natal Thompson.. Margareth quer você lá..
Isso significava levar o irlandes.. e Norman quase se arrependeu de ter falado o convite naquele momento.. Dyllan virava-se para ela quando abria a porta para sair
-  Espero que tenha um bom lugar para o cão.. e não se importe com pelos..
Sorria.. tinha um husky siberiano que precisava de um lar.. despedia-se do pessoal do departamento esbarrando no nerd que derrubava os papeis proximo a mesa de Gill
-  Esse garoto tem um grave problema.. ou é seu funcionario particular? desde que cheguei ele cara papeis em sua mesa.. - Abria para deixar o pobre Martin roxo de vergonha  -  Hey garoto.. - batia no ombro do coitado - se eu fosse vc, puxava pela cintura e tascava um beijo.. ela ta caidinha por vc..
sussurrava para que apenas o pobre coitado pudesse escutar
-  Ahn.. se-se-serio? vo-voce acha?
Ele meneava a cabeça fazendo o sinal de Ok..
-  caidinha..
e saia na direção da garagem para pegar a moto
Ela preparava-se para sair quando vinha o convite. Sorriu, gostava do capitão e da esposa, desde que entrara para a divisão , o capitão tinha sido como um pai. Mas não estava em clima para jantares de natal , não com tudo o que tinha acontecido em sua vida nos ultimos meses. Ela pensou em recusar, mas viu que não seria bem visto ou aceito, lembrou-se de margareth e acentiu.
-  Sim...vai ser um prazer jantar com vcs, a comida de margareth eh otima. Então lembrava-se que provalvemente teria que levar O'brien junto e ja previa uma noite daquelas. Girou sobre os pes, pronta para sair da sala quando foi dispensada e mais uma bomba
- Cachorro?!?!? Voce tem um cachorro?!?!?!? - era so o que faltava - Não tem lugar para mais de um cachorro na minha casa. Não...e isso não esta aberto a negociação.
saia batendo o pe e avançava sobre a bolsa em cima da mesa. Precisava fumar, urgentemente ou explodiria  Acendeu um cigarro dando um trago profundo. Buscando a calma . Tenho que voltar para as aulas de Yoga. Ela pensava enquanto dava outro trago . Ele falava de Martin e cochichava algo com ele enquanto ela pegava a bolsa e as chaves.
-  vamos ...- estava de mal humor - Feliz natal martin...
 falava ao passar por ele que mantinha os olhos e o rosto vermelho cheio de espinhas na direção dela.
- Vamos O"brien
tornava a chamar irritada, parada ja junto a porta do elevador enquanto ele ainda cochichava com martin. Descia , o pisar duro da agente ressoava pelo chão do estacionamento, via ele parar na moto, justamente a que estava parada em sua vaga.
- ok...se vamos trabalhar juntos então vamos deixar algumas coisas claras para a boa convivencia..essa vaga é minha, arranje outro lugar para parar isso...
apontava a moto enquanto desativava o alarme da bmw no controle das chaves.

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